A companhia de baterias Duracell anunciou esta semana um novo esforço para tornar seus produtos mais seguros. As pilhas tipo moeda 2032, 2025 e 2016 passarão a ser produzidas com uma camada externa extremamente amarga.
Com as pequenas dimensões das células de energia (a partir de 0,5 cm), crianças conseguem engoli-las facilmente. Como seu uso está presente em itens cotianos como calculadoras e relógios de pulso, a precaução se faz necessária.
O gosto amargo terrível garante então que crianças que consigam desmontar esses artigos cuspam a pilha imediatamente após colocá-las na boca.
As pilhas já estão disponíveis desde o início do mês em lojas nos Estados Unidos, mas ainda não se tem notícia de sua distribuição no Brasil.
(Créditos: Duracell/Reprodução)
A medida de segurança da Duracell vem em um momento que a demanda por pilhas tipo moeda / botão está aumentando. Com a diminuição de tamanho em itens domésticos, as pilhas tipo AAA já se tornaram grandes demais para alguns aparelhos.
“Todos os anos centenas de pilhas tipo moeda a base de lítio são acidentalmente ingeridas, com mais da metade sendo por crianças com menos de 5 anos de idade. Com aparelhos como controle remotos, jogos e chaves eletrônicas ficando menores, mais baterias de lítios deste tipo são necessárias. Sem tratamento, uma pilha de lítio pode causar uma reação química danosa em cerca de 2 horas. Se você acredita que seu filho engoliu uma, vá até uma emergência imediatamente.”
(Comunicado da Duracell)
O sistema de saúde britânico, NHS, afirma que as reações químicas causadas pela ingestão de pilhas não podem ser subestimadas.
Contendo metais como lítio, mercúrio e cádmio, as queimaduras são capazes de perfurar o esôfago e atingir até mesmo as artérias da região do peito.
(Créditos: Duracell/Reprodução)
Medidas de segurança física e psicológica voltadas para crianças tem sido apresentadas por diversas empresas.
A Google, por exemplo, anunciou o Kids Space. Trata-se de um modo para tablets com interface que incentiva a curiosidade e com aplicativos recomentados.
Para outras dicas de proteção infantil na internet, confira nosso artigo dedicado ao assunto.
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