Os funcionários dos Correios entrarão em greve a partir de hoje, dia 31, e manterão a paralisação por tempo indeterminado. De acorco com o ofício enviado a Floriano Peixoto, atual presidente da empresa estatal de envios e entregas, a decisão foi tomada por “reivindicações não atendidas pela empresa à mesa de negociação” com a diretoria e por falta de “reajuste salarial e contra a retirada de direitos históricos da categoria”.
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Ontem, dia 30, A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) participou de uma reunião com os Correios, mas nenhum acordo foi fechado. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) está tentando mediar as negociações e impedir que a greve aconteça no final do dia. Alguns pontos que estão sendo discutidos nesse momento incluem:
- O baixo ajuste salarial;
- A exclusão dos pais como dependentes no plano de saúde;
- A taxa de coparticipação dos funcionários nos convênios médicos - hoje, na casa dos 30%.
O secretário de imprensa da Fentect, Fischer Moreira, afirma que os funcionários ainda estão dispostos a fazer um acordo. Os Correios afirmaram que “continuam em negociação com representações dos empregados” e que “não é oportuno tratar de greve neste momento”.
“Entendemos o momento da empresa, mas é necessário também ver o lado do trabalhador.” - Fischer Moreira
Essa greve vai acontecer em meio as discussões sobre a privatização da estatal pelo governo federal. O presidente Jair Bolsonaro já indicou que ela é uma das prioridades na lista de possíveis privatizações do seu governo, mas a questão ainda não está definida.
Via: Exame