A empresa especializada em segurança digital, ESET, divulgou um novo relatório onde destaca as Smart TVs como uma importante porta de acesso para cibercriminosos em 2019. Segundo a empresa, o considerável aumento no número de vendas desse tipo de produto resulta numa maior atratividade para os hackers.
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Para conseguir dinheiro com suas atividades, os cibercriminosos buscam informações que possam ser vendidas. Isso inclui tanto dados para extorquir as vítimas quanto o sequestro e o processamento dessas informações. Como as Smart TVs costumam abrigar dados sensíveis, elas se tornam um alvo mais atraente para hackers.
"O fato de que a maioria das smart TVs executam hoje alguma configuração baseada no Android, implica na criação de um ambiente no qual é mais fácil para os criminosos gerar códigos maliciosos capazes de afetar computadores de vários fabricantes, facilitando a transição de um malware"
- Denise Giusto Bilic, especialista em segurança de TI da ESET
Ainda de acordo com a ESET, é possível tomar algumas medidas para se proteger contra as ameaças de seguranças que afetam televisores inteligentes. Entre elas está a necessidade de uma solução de segurança com módulos capazes de prevenir infecções por malware.
Outra solução está na configuração dos dispositivos, que o usuário pode otimizar para maior segurança. Em televisores Android, dá para restringir o uso de aplicativos de origens desconhecidas e verificar a procedência dos apps que são baixados pela própria Play Store.
Para completar, sugere-se que os usuários reforcem a segurança de sua rede de internet doméstica ou corporativa e que tenha mecanismos de proteção física para equipamentos que estão em locais vulneráveis – como salas de espera.
"Embora as vulnerabilidades sejam corrigidas e os usuários sejam treinados para detectar fraudes, muitas TVs continuam a ser encontradas em espaços vulneráveis, como em locais onde podem ser acessadas fisicamente por terceiros - por exemplo, na sala de espera de um escritório ou em uma sala de estar. Em particular, portas USB podem ser usadas para executar scripts maliciosos ou explorar vulnerabilidades"
- Denise Giusto Bilic, especialista em segurança de TI da ESET