YouTube vai ficar mais exigente com suas recomendações e para...
Empresa anunciou mudança que vai afetar vídeos que chegam perto demais de violar as regras
O Facebook está tomando medidas para limitar a disseminação de conteúdo anti-vacinal. A rede social não irá mais exibir páginas e grupos que divulgam conteúdo anti-vacinação nos resultados de busca, e não vai recomendar para que os usuários participem.
Promover esse tipo de conteúdo é contra as regras do Facebook a partir de agora. Anúncios com informações incorretas sobre vacinas não serão permitidos, e a segmentação da rede que permitia anunciantes alcançarem usuários mais facilmente, termos como "controvérsias sobre vacinas" por exemplo, foi removida.
Além disso, o Facebook irá procurar o conteúdo proativamente, ou seja, antes de alguém denunciá-lo. Antes, se um usuário denunciasse uma fraude sobre vacinação para os verificadores de fatos, o Facebook limitaria o alcance da postagem. Com essa mudança, a companhia vai limitar a disseminação de fraudes conhecidas e identificadas pela Organização Mundial de Saúde e pelos Centros de Controle de Prevenção de Doenças dos EUA antes mesmo de chegar a um verificador de fatos.
O Facebook não é a primeira empresa a fazer alterações para combater o conteúdo anti-vacinação. O YouTube parou de exibir anúncios ao lado de vídeos anti-vacinação no mês passado, e o Pinterest parou de mostrar resultados de pesquisa para consultas de vacinação.
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Apenas alguns criadores de conteúdo poderão usar o recurso, mas terão que fazer moderação frequentemente
As regras sobre desinformação do Facebook indicam que a companhia não quer decidir o que é verdade ou mentira. Se o conteúdo falso for denunciado por um usuário e depois confirmado por um verificador de fatos, o Facebook limitará a distribuição da postagem, mas o compartilhamento de notícias falsas por si só não é realmente contra as regras. O Facebook está tomando medidas extras para combater o conteúdo anti-vacinação, mas não está tirando o conteúdo completamente.
Boatos anti-vacinação não são novos, mas tem sido lembrados nos últimos tempos graças a um surto de sarampo em Washington, com 71 casos confirmados até agora. Esse surto renovou as preocupações sobre a desinformação nas mídias sociais como um condutor de pais que se recusam a vacinar seus filhos.
Fonte: Recode