De acordo com estimativas da empresa de segurança AdGuard, os malwares que roubam poder de processamento para minerar criptomoedas devem crescer em 2018. No ano passado, tivemos casos em que sites do governo brasileiro usavam códigos para minerar criptomoedas com o computador de seus visitantes, algo que deve se tornar mais comum em 2018.
De acordo com o levantamento da AdGuard, mais de 33 mil sites, com um total de 1 bilhão de visitantes, possuíam códigos maliciosos para mineração de criptomoedas em 2017. Segundo a estimativa da empresa de segurança, isso foi suficiente para gerar mais de US$ 150 mil em moedas digitais, com 70% dos lucros ficando com os donos dos sites, e os outros 30% indo para as fornecedoras da rede, como a famosa Coinhive.
"Os códigos de mineração foram encotrados em sites, aplicativos, jogos, extensões para navegador e propagandas. Os anúncios geralmente são infectados com malware ou scripts de mineração por hackers que invadem redes de anúncios, por isso, mesmo propagandas de anunciantes bem conhecidos e confiáveis podem ser perigosas"
- AdGuard
Segundo a AdGuard, a tendência para 2018 é que os malwares que mineram criptomoedas "sejam encontrados nos lugares mais inesperados". Graças ao crescimento desta tendência, já estão surgindo diversos mecanismos de segurança para barrar o roubo de processamento.
No fim do ano passado, o navegador Opera ganhou uma ferramenta que bloqueia sites e outros recursos que tentem minerar criptomoedas usando seu computador. Além disso, também existem extensões para o Google Chrome, como a No Coin, que bloqueiam scripts de mineração.
Via: The Next Web Fonte: AdGuard