A NASA divulgou no último sábado, dia 30, mais uma imagem de Júpiter capturada pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST). A foto do Gigante Gasoso foi registrada através do instrumento Near Infrared Camera (câmera de infravermelho próximo, em tradução direta) e é possível a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, um anticiclone maior que a Terra.
Nova imagem de Júpiter pelo James Webb
Há uma diferença entre esta nova imagem de Júpiter e as outras divulgadas algumas semanas atrás: o instrumento com a qual foram capturadas. As duas imagens reveladas anteriormente foram registradas pelo instrumento de infravermelho — enquanto a nova imagem está visível no espectro próximo de infravermelho, o que quer dizer que são comprimentos de ondas abaixo do infravermelho.
Os comprimentos de onda que formaram a imagem medem apenas 2,12 microns, o mesmo que uma bactéria comum. O filtro utilizado na imagem ajudará pesquisadores a estudar o hidrogênio na atmosfera de Júpiter. O James Webb não é um telescópio feito para estudar apenas objetos fora do Sistema Solar, mas também capaz de resolver mistérios que ainda rondam nossos planetas vizinhos e a formação do nosso próprio sistema.
James Webb: anos de produção até o lançamento
O projeto do telescópio James Webb foi desenvolvido pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) em conjunto com as agências espaciais europeias e canadense. Inicialmente, era previsto para ter sido lançado em 2007. Mas alguns problemas atrasaram o lançamento do modelo, um deles foi o alto custo de produção do telescópio James Webb, que estava aumentando cada vez mais e, ainda em 2005, fizeram os engenheiros repensar o projeto original.
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Em 2016 o telescópio foi declarado como pronto, mas novamente o seu projeto foi suspenso por complicações de construção e ficou assim até 2019, quando ele finalmente foi montado. Entretanto, devido a pandemia causada pela COVID-19, mais atrasos aconteceram até a NASA finalmente marcar o dia 18 de dezembro de 2021 para o lançamento.
Através dele os pesquisadores poderão observar ainda mais coisas do espaço, podendo ver algumas das galáxias mais antigas do universo e outros corpos celestes, como buracos negros. Sua operação iniciou no dia 12 de julho de 2022.
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