A Microsoft lançou uma plataforma para treinar os sistemas de inteligência artificial (IA) de drones. Chamado de Project AirSim, o simulador de voo para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) pode ser usado por empresas para treiná-los e para o desenvolvimento de softwares de controle.
A grande vantagem do AirSim é possibilitar voos de teste em locais de alto risco, como próximo de linhas de energia. Isso significa menos danos aos drones e economia para as empresas, além de rapidez no processo, já que, segundo a Microsoft, milhões de voos podem ser simulados em segundos.
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As empresas podem, por exemplo, ver virtualmente como o veículo voa na chuva ou como os ventos fortes podem afetar a vida útil da bateria.
Em um comunicado anunciando o lançamento, Gurdeep Pall, representante da Microsoft, disse que o simulador mostra o poder do metaverso industrial, os mundos virtuais onde as empresas vão construir, testar e aprimorar soluções antes de trazê-las para o mundo real.
A empresa prevê que a tecnologia seja usada para treinar os sistemas de IA que pilotam desde drones de entrega até os que fazem táxi aéreo.
Simulação de voo é expertise da Microsoft
A Microsoft tem uma longa e conhecida história em voos virtuais: em novembro, seu jogo Flight Simulator celebra seu 40º aniversário. A história do Projeto AirSim é mais recente, crescendo a partir de um projeto de código aberto de mesmo nome que foi usado por vários pesquisadores.
A empresa anunciou, no entanto, que vai aposentar esse projeto. Os usuários ainda terão acesso ao código original do projeto de código aberto, mas ele será arquivado. A empresa concentrará seus esforços no novo produto, que é executado na plataforma de computação em nuvem da Microsoft Azure.
Segurança será prioridade
A empresa americana Airtonomy recebeu acesso antecipado à plataforma. Ela usa drones para inspecionar infraestruturas, como turbinas eólicas e linhas de energia.
Anteriormente, uma equipe de três pessoas era necessária para para realizar o trabalho, descendo das torres de energia e turbinas eólicas de rapel. Agora, os drones voam de forma autônoma e podem ser controlados por apenas uma pessoa no solo, realizando o trabalho com muito mais segurança. Além disso, o ambiente simulado permite que se cometa erros ao trabalhar com infraestrutura crítica e em cenários de teste que não seriam seguros na vida real, como o que acontece se a visão de um drone for obscurecida.
A Microsoft espera que também possa ser usado pelos reguladores da aviação civil para testar sistemas – vendo como o drone se comporta em chuvas extremamente fortes ou lida com a perda de dados de posicionamento.
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