A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou neste sábado (23) a varíola dos macacos como emergência de saúde global. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou serem mais de 16 mil casos em 75 países, com cinco mortes.
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“Acreditamos que isso possa mobilizar o mundo a agir em conjunto. Precisamos de coordenação e solidariedade para que sejamos capazes de controlar a varíola dos macacos”, afirmou Tedros Adhanom, em uma coletiva de imprensa em Genebra. “Com as ferramentas que temos agora, nós podemos controlar esse surto e parar a transmissão”, acrescentou.
"Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional", disse afirmando que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde ele é alto. Tedros informou ainda que, com as ferramentas disponíveis, será possível controlar o surto e parar a transmissão.
Entretanto, houve uma falta de consenso entre todos os membros do comitê de emergência da OMS. No final, Tedros decidiu emitir a declaração por conta própria. Esta é a primeira vez que o chefe da OMS realiza tal passo.
Há um mês, havia 3.040 casos relatados em 47 países. Desde então, o surto continuou a crescer, e agora há mais de 16 mil casos relatados de 75 países e territórios, além de cinco mortes, disse o diretor-geral em seu discurso.
A decisão deste sábado pode levar a um maior investimento no tratamento da doença e avançar na luta por vacinas, que estão em falta.
Fatores considerados para a decisão
Em seu pronunciamento, Tedros explicou serem considerados cinco elementos para a tomada de decisão se um surto constitui uma emergência global.
“Primeiro, as informações fornecidas pelos países – que neste caso mostram que esse vírus [varíola dos macacos] se espalhou rapidamente para muitos países que não o viram antes”, disse o diretor da OMS.
Em segundo lugar, ele cita que foram atendidos os critérios do Regulamento Sanitário Internacional – uma norma jurídica que a OMS segue.
Em terceiro lugar, é considerada a opinião do Conselho do Comitê de Emergência, que, neste caso da varíola dos macacos, não chegou em consenso.
“Quarto: princípios científicos, evidências e outras informações relevantes, que atualmente são insuficientes e nos deixam com muitas incógnitas”, afirmou Tedros.
“Quinto: o risco para a saúde humana, disseminação internacional e o potencial de interferência no tráfego internacional”, acrescentou.
Comunicado do Ministério da Saúde
O controle da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, é prioridade para o Ministério da Saúde, que realiza o constante monitoramento e analisa diuturnamente a situação epidemiológica para orientar as ações de vigilância e resposta à doença no Brasil. Todas as medidas hoje anunciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já são realizadas pelo Brasil desde o início de julho de forma a realizar uma vigilância oportuna da doença.
Antes mesmo da ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos no país, o ministério instalou uma Sala de Situação para elaborar um plano de ação com o objetivo de estabelecer estados e municípios sobre a melhor forma de atender a população.
Sob a coordenação do Ministério da Saúde, a atuação contou também com a participação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). A partir do dia 11 de julho, com fluxos de notificação, diagnóstico, assistência e medidas de contenção e controle instituídos, o trabalho realizado pela Sala foi incorporado às atividades da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, o que inclui o monitoramento de casos, a análise do perfil epidemiológico das notificações, a orientação das ações de vigilância, bem como a divulgação diária da situação dos casos no país.
Essas atividades ainda são realizadas rotineiramente pela área técnica responsável.
A pasta informa que os testes para diagnóstico estão disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para varíola dos macacos, sendo atualmente realizados em quatro laboratórios de referência no país. Além disso, o Brasil capacitou países das Américas para a realização de diagnóstico laboratorial. O Ministério da Saúde também tem articulado com a OMS as tratativas para aquisição da vacina varíola dos macacos, de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil.
Com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, o Brasil está preparado para enfrentar a varíola dos macacos.
Via: OMS Fonte: CNN
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