No ano passado, a descoberta de fosfina na atmosfera de Vênus levantou a possibilidade de haver vida nas densas nuvens do planeta mais quente do sistema solar. Nesta semana, no dia 14 de junho, um estudo da Universidade de Cambridge publicado na Nature Communications descartou a hipótese de Vênus abrigar vida.
Vida em Vênus? Saiba mais sobre a descoberta de fosfina na at...
A fosfina é um gás que é produzido na Terra e em outros planetas rochosos apenas por microrganismos
Ausência de "cocô" de bactérias em Vênus
Uma maneira de você encontrar vida é através de "cocô de micróbios". Afinal, Antoine Lavoisier já disse: na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. O estudo liderado pelo astrônomo Sean Jordan procurou reações químicas que seriam produzidas caso os microrganismos se alimentassem do dióxido de enxofre. Basicamente, a ausência de "fezes de bactérias" na atmosfera de Vênus eliminou a possibilidade de haver vida no planeta.
Uma resposta foi encontrada, mas agora fica outra no ar: se não são microrganismos os responsáveis pela estranha composição atmosférica de Vênus, o que é então? A resposta é... bem, não sabemos e ficará para outro estudo resolver. Entretanto, Paul Rimmer, um dos autores do estudo, afirma que ainda assim há a possibilidade de haver vida microscópica em outros planetas similares a Vênus. Agora entra o Telescópio Espacial James Webb na história: ele é capaz de identificar traços químicos de "dejetos de bactérias" na atmosfera de planetas distantes.
Primeiras imagens da superfície de Vênus
A Agência Espacial Americana divulgou as primeiras imagens da superfície de Vênus em luz visível. Normalmente encoberto por uma espessa camada de nuvens, as imagens foram capturadas pela sonda Solar Parker enquanto transitava pelo lado escuro do planeta. A NASA afirma que as imagens são importantes para auxiliar pesquisadores a obterem maiores informações sobre a topografia de Vênus.
Os cientistas realizaram uma comparação das imagens obtidas pela sonda com mapas topográficos, criados com radar, para analisar como as temperaturas do planeta se modificam, dependendo da altitude. Para capturar as imagens, a Solar Parker apontou um conjunto de câmeras especiais chamado de Geradoras de Imagens de Campo Largo da Sonda Solar (WISPR) para o lado escuro do astro, enquanto transitava por ele entre o período de 2020 e 2021.
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Fonte: Space