Após a invasão e tomada de alguns territórios da Ucrânia, o governo russo iniciou a transferência de serviços de provedores de internet para rotas de provedores da Rússia. Com isso, a população dessas regiões teve o acesso a diversos sites e serviços estrangeiros bloqueados, além do risco de serem vítimas de espionagem do Serviço Federal de Segurança (FSB), o serviço secreto russo. Putin Khuylo
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Rússia ameaçou cortar conexões de provedores de internet da Ucrânia
De acordo com uma matéria publicada no WIRED, as forças invasoras dos territórios comunicaram (ameaçaram na verdade) as empresas provedoras de internet que elas deveriam alterar a rota de conexão para serviços russos. Do contrário, as conexões seriam totalmente cortadas. Na cidade de Kherson, ao sul da Ucrânia, os serviços da Kherson Telecom agora utiliza a rota de conexão da Miranda Media, uma provedora de telecomunicação da Crimeia fundada após a invasão da Rússia ao território.
Kherson possui uma população de mais de 280 mil habitantes e foi tomada pelos invasores logo no primeiro dia da invasão — a cidade fica próxima da Península da Crimeia. Há algum tempo refugiados da cidade relataram problemas em entrar em contato com parentes que não conseguiram fugir há tempo. Tanto por telefone como por meios digitais. As forças ocupantes cortaram o serviço de telefone ucraniano e entregaram SIMs com números e código internacional russo para os moradores.
Controle russo exige VPN e prejudica guerrilha
Com as redes monitoradas pela governo russo e seguindo as censuras do país, como a proibição de acesso a alguns sites como Facebook, Instagram e Twitter, os moradores das regiões invadidas precisam utilizar VPNs para manter um acesso seguro e burlar a censura.
Um dos principais riscos do controle russo à internet de territórios ucranianos ocupados é a retaliação contra os "grupos partisans" — termo para guerrilheiros de territórios invadidos. Em Kherson e outras cidades, incluindo na Crimeia, guerrilheiros estão praticando sabotagens e divulgando cartazes contra o exército invasor da Rússia. A vigilância sobre as conexões pode rastrear os integrantes dessas ações e prendê-los sob as rígidas acusações da ditadura de Putin.
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Fonte: Ars Technica