O general Paul Nakasone, diretor da NSA (sigla em inglês para a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos), afirmou nesta quarta-feira, dia 1º de junho, que os EUA está conduzindo ciberoperações "ofensivas" para ajudar a Ucrânia. Apesar de já ser de conhecimento público que o Governo Americano repassa informações de inteligência para os militares ucranianos (sem falar em doações de equipamentos), esta é a primeira vez que um oficial de alta patente confirma uma atividade militar direta contra a Rússia.
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Rússia ameaçou países que intervissem "diretamente" na guerra
Logo no início da invasão (e consequente guerra) na Ucrânia, Vladimir Putin, presidente da Rússia, ameaçou haveria retaliações caso alguma nação interviesse diretamente na sua guerra. Por diretamente, Putin se referiu a envio de tropas para o campo de batalha e possíveis operações contra a Força Aérea Russa — como uma zona de exclusão aérea — ou sua Marinha. O apoio que a Ucrânia recebeu de países da União Europeia e Estados Unidos foi somente de equipamentos, treinamento de tropas e o já citado compartilhamento de informações de inteligência.
Entretanto, a declaração do general Nakasone demonstra que em pelo menos uma front da Guerra de Putin contra a Ucrânia as Forças Armadas Americanas "botou a mão na massa". Para a Sky News, o general, que dirige o Comando de Cibersegurança dos Estados Unidos afirmou o seguinte: "nós conduzimos uma série de operações de todos os espectros: ofensivas, defensivas e de operações de informação", mas sem especificar os alvos. Diversos sociólogos, antropólogos e historiadores falam que a Guerra na Ucrânia já é a terceira guerra mundial. As divergências podem continuar no âmbito "físico", mas no virtual essa dúvida parece estar resolvida. A fala de Nakasone é também um dos raros casos de oficiais do governo comentando sobre as capacidades de ciberoperações dos EUA.
General afirma que acusações contra a Rússia são reais
Nakasone também respondeu as críticas de que as acusações dos ciberataques da Rússia contra a Ucrânia são exageradas. "Se você perguntar aos ucranianos, eles não dirão que são exagerados. Se você olhar os ataques destrutivos e disruptivos que eles sofreram — como os ataques aos satélites da Viasat — é algo que está acontecendo. [...] (os ataques) estão cada vez mais destrutivos", explicou o general.
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