Durante o processo de produção do uísque escocês, muitos subprodutos, por volta de 2,5 kg por cada litro produzido, são descartados. Pensando nessa peculiaridade, Martin Tangney, cientista de biocombustíveis, está desenvolvendo um processo de fermentação que utiliza esses resíduos, e pode substituir partes do diesel e da gasolina.
Com o advento dos carros elétricos, alternativas para os veículos tradicionais estão sendo desenvolvidas paralelamente, diariamente; contudo, com novas tecnologias, novos problemas surgem, e devem ser superados antes que consigam chegar em um nível que boa parte da população mundial tenha acesso, interesse e condições de embarcar nessas promessas.
Sendo uma investida paralela e que não exige carros totalmente novos, Tangney (com a sua startup, a Celtic Renewables), está apostando em um caminho que também pode ajudar na confecção de outros produtos derivados de petróleo. O processo de fermentação utilizado é o de acetona-butanol-etanol (ABE), e bactérias decompõem os açucares do uísque e da cerveja em forma de ácidos. Logo após, são divididos em solventes, como o etanol e o butanol, e podem ser inseridos no diesel ou gasolina, para servir como combustível.
(Martin Tangney / Créditos: apier.ac.uk)
Testes práticos apontaram que um automóvel tradicional, sem modificações, foi manuseado em estradas escocesas utilizando por volta de 15% de biobutanol derivado do uísque. O procedimento não é limitado aos resíduos gerados na produção do uísque, e resultados similares podem ser obtidos também em outros setores, como com os subprodutos disponíveis na confecção de laticínios.
Segundo Alison Smith, pesquisadora sênior do Environmental Change Institute, da Universidade de Oxford, em entrevista à CNN, conforme veiculado pelo Portal UOL, afirma que combustível gerado por meio de “resíduos genuínos”, como os subprodutos do uísque, é, hipoteticamente, “o melhor tipo possível de biocombustível”, que visa o equilíbrio da biodiversidade e traz benefícios ambientais.
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Mesmo que a abordagem seja viável, investimentos são necessários, e investidores estão se mobilizando para expandir o procedimento. Ficou interessado neste assunto, ou prefere investir em carros elétricos em um futuro próximo? Compartilhe a sua opinião!
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Via: uol.com.br Fonte: theedinburghreporter.co.uk