Uma série de sites governamentais israelense caíram na última segunda-feira (14) após um ataque cibernético. As autoridades de segurança virtual locais confirmaram que o ataque foi DDoS e bloqueou o acesso a sites do governo. Após um período offline, os serviços foram normalizados. Os sites dos ministérios do interior, saúde, justiça e bem-estar foram retirados do ar, assim como o do Gabinete do Primeiro-Ministro.
De acordo com uma fonte do portal Haaretz, ligada diretamente a defesa de Israel, este foi o maior ataque cibernético já realizado contra Israel. Eles acreditam que o responsável é um ator estatal ou uma grande organização realizou o ataque, mas ainda não podem determinar quem está por trás dele. Já o The Jerusalem Post aponta que pode se tratar de uma retaliação iraniana.
Isso porque o serviço secreto do Estado de Israel (Mossad) tentou sabotar a usina nuclear de Fordow. A intenção da Mossad seria de realizar dois ataques às instalações nucleares e de assassinar um cientista nuclear. Entretanto, após prender vários espiões da Mossad, o Irã teria "se vingado" derrubando os sites israelenses.
O correspondente da Kan TV (um dos principais grupos de mídia de Israel), divulgou um gráfico da organização Netblocks, que realiza rastreamento à cibersegurança e governos na internet. Nele, é possível ver o nível do ataque DDoS ocorrido contra os sites de Israel. Basicamente, o objetivo por trás da prática cibernética nociva consiste em deixar um determinado alvo indisponível para seus usuários.
Os principais membros do grupo de defesa israelense e a Direção Nacional de Cibernética declararam estado de emergência para estudar a extensão dos danos, enquanto verificam sites estratégicos israelenses e infraestrutura do governo, como empresas de eletricidade e água de Israel, para ver se também foram atacados.
Eles alegam que o ataque atingiu sites que usam o domínio gov.il, usado para todos os sites do governo, exceto os relacionados à defesa. Outro site que usa esse domínio é o banco de dados do governo. Apesar disso, alguns dos sites ainda podem ser acessados ??via smartphone.
Após o ataque, o ministro das Comunicações, Yoaz Hendel, convocou uma reunião com funcionários do Ministério das Comunicações. As empresas de telecomunicações têm trabalhado para colocar os sites derrubados online novamente.
A Direção Nacional Cibernética disse: "Nas últimas horas, foi identificado um ataque DDoS de serviço contra um provedor de comunicações. Como resultado, o acesso a vários sites, entre eles sites governamentais, foi bloqueado por um curto período. Agora, todos os sites estão operacionais."
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Fonte: ALJAZEERA, Haaretz, The Jerusalem Post