Se você não esteve preso em uma caverna nos últimos três anos, provavelmente viu as imagens oficiais da Força Aérea Americana (USAF) em que um caça perseguia um Objetvo Voador Não Identificado (OVNI). Como esperado, a informação de que a maior força aérea do mundo divulgou imagens oficiais de um caça observando um OVNI causou um enorme engajamento nas redes sociais. Para muitos, valeu como confirmação de existem alienígenas nos visitando.
Marinha dos EUA confirma autenticidade de três vídeos de OVNIS
Conteúdo foi revelado em 2017 pelo New York Times
OVNIs e cabana na lua precisam sempre de boa dose de racionalidade
Vamos lá: se você esteve preso em uma caverna no já distante ano de 2019, pode dar um play no vídeo ali embaixo para entender sobre qual vídeo falamos aqui. Mick West, autor da análise sobre o vídeo do OVNI, mostra logo no início as imagens que ficaram famosas. Depois que assistir, siga para o próximo parágrafo.
O vídeo de OVNI ficou apelidado de Gimbal UFO — UFO é a sigla em inglês para Unidentified Flying Object. O uso de gimbal no "batismo" do vídeo se deve ao fato do OVNI copiar os movimentos da câmera enquanto era observado. Um gimbal, ou estabilizador, é uma ferramenta utilizada para tornar os vídeos mais estáveis, sem o problema de "tremer", enquanto está captando as imagens. Eles podem ser dispositivos separados, mas podem também estar incorporados em outros gadgets (como em drones, por exemplo). E justamente essa estabilidade que ajudou Mick West a reconhecer que o tal OVNI é um glare, um brilho, na lente da câmera do caça. Confira o vídeo
Outros casos de glare em lentes de caças
No vídeo, Mick West mostra outros casos de brilhos (ou reflexos) na lente dos sensores infravermelho ATFLIR, equipadas nos caças. O ATFLIR, fabricado pela Raytheon, é o sistema utilizado no Gimbal UFO. Esse vídeo analisado foi registrado em 2014 e divulgado em 2019. Para West, é apenas um brilho e ele usa um simples exemplo para isso: uma fonte de luz e uma câmera de iPhone girando. No exemplo, o brilho segue o mesmo movimento realizado no iPhone, similar ao do tal UFO.
O youtuber crê que o sensor infravermelho captou o brilho de uma fonte de calor, com distância entre 16 km e 48 km. Para ele, o brilho pode ser causado pelo calor exalado do motor de outro jato. E como o piloto só olhou pela tela, também foi "enganado" pelo seu ATFLIR.
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