A guerra na Rússia continua também virtualmente. Após uma série de ciberataques, banimento do Twitter, Facebook e criminalização dos termos "guerra" e "invasão" nos veículos de imprensa, é a vez do Instagram ser banido no país.
Mudança no WhatsApp Beta deve limitar mais o encaminhamento d...
Recurso permite que os usuários enviem a mensagem apenas para um grupo por vez
Decisão da Meta de permitir discurso de ódio contra Putin motivou banimento
Nesta sexta-feira, dia 11, a Meta anunciou mudanças na sua política de uso das redes sociais. Se antigamente era proibido cometer discursos de ódio (o que nem era tão fiscalizado assim) no Facebook e Instagram, a empresa relaxou as suas normas e permite alguns ataques verbais — ainda menos ofensivos que bombardear uma maternidade. Usuários das redes sociais de Mark Zuckerberg poderão desejar a morte de Vladimir Putin, xingá-lo e também fazer o mesmo e se for para usar termos ofensivos contra os invasores russos, expressão usada para se referir aos soldados do país que invadiu a Ucrânia. Aparentemente, somente usuários de alguns países, como a própria Ucrânia, poderão se aproveitar dessa mudança. A Meta reitera que discurso de ódio contra civis russos não serão tolerados. Putin Khuylo e Slava Ukraini
Em resposta a essa decisão da Meta, o Roskomnadzor, órgão regulador de comunicação da Rússia, irá banir o Instagram nas próximas 48h, bloqueando o acesso a partir da meia noite do dia 14 de março. A decisão não afetará o WhatsApp. Esse prazo foi criado para que usuários do Instagram no país realizem o backup de fotos e vídeos na plataforma.
Entendendo o bloqueio do Twitter e Facebook na Rússia
Desde as primeiras sanções de governos estrangeiros e de empresas, o Roskomnadzor iniciou um processo de restringir o acesso às redes sociais e veículos de comunicação estrangeira no país. Essa primeira etapa teve relatos de usuários do Facebook e Twitter no país serem restringidos de acessar as redes sociais. O órgão governamental também acusou o Facebook de censura.
Redes sociais, como o Facebook, Twitter e YouTube, bloquearam mídias estatais russas, como o RT e Sputnik, para combater a narrativa falsa de "operação especial" que o governo russo estava realizando para "desnazificar" a Ucrânia e combater o genocídio de russos no país vizinho. Os veículos de propriedade do governo estão servindo como propaganda para o regime Putin. A ação do Roskomnadzor visa manter a narrativa do Kremlin sobre a invasão à Ucrânia.
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