O Roskomnadzor, órgão de "controle de mídia" (censura) da Rússia, confirmou em seu site oficial que bloqueou o acesso ao Facebook no país. A medida foi tomada por dois motivos, um oficial e outro realista. O primeiro, o bloqueio da Meta sobre as páginas dos veículos estatais. Mas o motivo real é controlar publicação que fogem da narrativa russa sobre a guerra na Ucrânia.
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Órgão estava limitando acesso nos últimos dias
Desde as primeiras sanções de governos estrangeiros e de empresas, como o próprio Facebook, o órgão regulamentador de mídia da Rússia, conhecido como Roskomnadzor, iniciou um processo de restringir o acesso às redes sociais e veículos de comunicação estrangeira no país. Essa primeira etapa teve relatos de usuários do Facebook e Twitter no país serem restringidos de acessar as redes sociais. O órgão governamental também acusou o Facebook de censura.
Redes sociais, como o Facebook, Twitter e YouTube, bloquearam mídias estatais russas, como o RT e Sputnik, para combater a narrativa falsa de "operação especial" que o governo russo estava realizando para "desnazificar" a Ucrânia e combater o genocídio de russos no país vizinho. Os veículos de propriedade do governo estão servindo como propaganda para o regime Putin. A ação do Rorskomnadzor visa manter a narrativa do Kremlin sobre a invasão à Ucrânia.
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Nesta sexta-feira, a câmara da Rússia aprovou uma lei para punir com 15 anos de prisão quem divulgar "fake news" sobre a guerra. Uma rápida busca pelos veículos estatais do país mostra que em nenhuma momento se usam as palavras "guerra" ou "invasão", apenas operação especial e acusações da Ucrânia ser governada por fascistas. Veículos independentes da Rússia já começaram a ser censurados por utilizar os termos guerra ou invasão. O jornal Novaya Gazeta, um dos poucos abertamente críticos do ditador Putin, cujo editor Dmitry Muratov ganhou um Nobel da Paz, anunciou que teria que excluir todo seu conteúdo sobre a Guerra na Ucrânia.
Filiais russas de veículos europeus, como BBC (Inglaterra), e sites de notícia europeu, como o Deutsche Welle, foram bloqueados no país por não adotar a versão do governo sobre a guerra na Ucrânia.
putin khuylo
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Fonte: Engadget, PetaPixel