O jovem brasileiro, Miro Latansio Tsai, de apenas 5 anos de idade foi reconhecido pela NASA como a pessoa mais jovem do mundo a identificar um asteroide. O brasileiro já identificou 15 corpos celestes, confirmados pela Agência Espacial Americana.
A oportunidade de caçar asteroides surgiu durante a pandemia, quando o menino viu um anúncio de uma iniciativa da NASA com outras instituições ao redor do mundo, incluindo o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), no Brasil. O projeto, chamado de Iasc (Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica), já rendeu prêmios à outro brasileiro.
O Iasc é um projeto de caça a asteroides, onde a Agência Espacial Americana, fornece material para voluntários que utilizam softwares para tentar identificar corpos celestes a partir das imagens fornecidas pela agência. Uma parceria que auxilia a NASA a investigar e confirmar informações sobre o espaço.
A mãe do garoto, Carla Latansio, contou em entrevista para a Folha que o menino sempre foi apaixonado por astronomia. "Com dois anos ele sabia o nome de todos os planetas do sistema solar. Na primeira visita que fizemos ao Museu Catavento, em São Paulo, na entrada tinham todos os planetas na parede e ele foi passando e apontando os dedinhos e falando o nome de todos", exemplifica.
As descobertas de Miro fizeram com que ele fosse convidado para a 18º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, onde ele recebeu certificados do MCTI, Iasc, além de uma medalha de reconhecimento, dada pela NASA.
Eu abri o meu clube de astronomia porque os meus amigos gostaram tanto de ver minha medalha, então eu abri um clubinho para ensinar eles - Miro Latansio Tsai, 5 anos
Brasileiros são craques em descobrir asteróides
Além do jovem Miro, a brasileira, de 22 anos, Verena Paccola também recebeu um prêmio pela descoberta de 25 novos asteroides, um deles com possibilidade de colidir com a Terra. A estudante de Medicina descobriu um raro tipo de corpo celeste, denominado "Asteroide Fraco", no mesmo programa da NASA, que está com trajetória em direção à Terra.
O asteroide fraco recebe este nome por ser um corpo celeste com movimento orbital mais lento que o normal. Cientistas da NASA irão acompanhar o asteroide para monitorar sua aproximação da Terra. A jovem também descobriu o programa por acaso, e está preparando a documentação para batizar o asteroide com o nome Rochelle, uma homenagem a sua avó.
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Fonte: Folha