O Spotify anunciou que investirá 100 milhões de dólares em conteúdos de grupos subrepresentados (como minorias). Esse valor será usado para fomentar o mercado de música e conteúdo (leia os podcast). O valor é o mesmo pago pela exclusividade do podcast de Joe Rogan, pivô de algumas polêmicas e boicotes à plataforma de streaming de música nos últimos dias.
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Spotify usará US$ 100 milhões para ampliar alcance de grupos minoritários*
Em um memorando enviado para os funcionários do Spotify no último domingo, Daniel Ek, CEO da empresa, anunciou que o serviço de streaming investirá 100 milhões de dólares em marketing, desenvolvimento e licenciamento de músicas e podcast de grupos historicamente marginalizados pela sociedade, como a população negra, comunidade LGBTQIA+ e outros grupos vítima de preconceito.
A atitude do Spotify foi tomada juntamente da decisão de remover mais de 70 episódios do podcasts The Joe Rogan Experience, podcast mais ouvido no mundo, por conter termos racistas. No total, somando os episódios com informações falsas sobre vacinação, Joe Rogan viu 113 episódios do seu programa removidos da plataforma. Segundo o apresentador e o Spotify, a decisão de remover esses novos 70 episódios partiu dele. US$ 100 milhões também foi o valor pago pela plataforma pela exclusividade de transmissão do podcast
Joe Rogan e Spotify vs. Neil Young
Após Neil Young, popular rockstar de origem canadense, solicitar ao Spotify para escolher entre "Rogan ou Young. Não os dois", a plataforma de streaming começou a remover as músicas do cantor da sua biblioteca. A controvérsia começou após Young decidir que não queria mais suas músicas no mesmo local que o podcast The Joe Rogan Experience do popular comentarista do UFC e humorista, que dá nome ao programa. A cantora Joni Mitchell e a autora Roxane Gay seguiram Young e removeram seus conteúdos do Spotify. Apesar da repercussão negativa com o caso, o Spotify não viu sua fatia de mercado ser afetada.
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* Apesar de ser um termo popularizado para se referir aos grupos vítimas de preconceito, não necessariamente se tratam de minorias. Por exemplo, no Brasil, a maior parte da população se identifica como parda ou preta.
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