Existem diversas matérias curiosas sobre pessoas que já estão preparadas para a morte. Casos de pessoas que já tem o caixão comprado ou que já dormem no paletó de madeira há anos — já preparando para o descanso eterno. Não uma pessoa, mas um objeto que já sabe onde será o seu descanso final é a Estação Espacial Internacional (ISS).
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ISS continuará operando até 2030
No início de 2022, o governo dos Estados Unidos confirmou que manterá a missão da Estação Espacial Internacional até 2030, ampliando em seis anos a sobrevida da Estação. Anteriormente, foi programado que a ISS encerraria os seus trabalhos em 2024. Nesta semana, a NASA publicou no seu site oficial os planos para o fim da vida do laboratório espacial mais longevo já feito pela humanidade.
Lançado em 1998 e com expectativa de durar 15 anos, a ISS ficará 32 anos em órbita. Seu destino final será o cemitério de objetos espaciais, localizado em uma região remota no sul do Oceano Pacífico. A Área Inabitável do Sul do Oceano Pacífico (SPOUA) está a 2.600 km de distância da ilha mais próxima e não está sob jurisdição e controle de nenhuma país. Outro fator importante na escolha desse ponto como cemitério de equipamentos espaciais é o fato de não servir de rota para navios.
Por ser grande demais para queimar na reentrada, a Estação Espacial Internacional terá seu "canto do cisne" (ou seria voo) controlado pela NASA. Assim, em janeiro de 2031, a ISS utilizará os seus motores para seguir em direção ao seu destino final, longe de todos os países que mais contribuíram para a sua criação. A sucessora espiritual da ISS será a Lunar Orbital Plataform, primeira estação espacial no espaço profundo e a primeira a orbitar a Lua. Empresas privadas, como a Blue Origin, pretendem lançar suas próprias estações espaciais na órbita baixa da Terra.
Programa da ISS teve maior envolvimento de cinco Agências Espaciais
As agências espaciais com envolvimento mais aprofundado na ISS são, além da NASA, a Roscosmos (Rússia), CSA (Canadá), JAXA (Japão) e ESA (Europa). Estas cinco agências realizam operações para lançamento de foguetes, centro de controle e operações para transportes de cargas. O Brasil utilizou a ISS em 2006 com o envio do astronauta Marcos Pontes (hoje ministro da tecnologia) e diversas pesquisas brasileiras, incluindo duas produzidas pela Universidade Federal de Santa Catarina.
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Via: The Guardian Fonte: NASA