O pix já é um verdadeiro sucesso entre os brasileiros. O meio de transferência e pagamento já ultrapassou a marca de 715 bilhões de reais em movimentação e mais 380 milhões de chaves cadastradas por pessoas físicas e empresas. Agora, graças a uma parceria, será possível realizar transações via pix para contas no exterior.
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A novidade chega graças a uma parceria do Bexs, um banco especializado em pagamentos e remessas internacionais de forma digital, com a Thunes, empresa global de pagamentos com sede em Singapura. Com a parceria entre as duas instituições financeiras, a previsão é que entre o fim de 2022 e o início de 2023, todas as transferências enviadas para o Brasil por meio da Thunes sejam realizadas em tempo real.
A Thunes já é responsável por processar pagamentos para empresas globais em diversas áreas, como as da gig economy (serviços prestados pela internet, como aulas remotas), bancos digitais e plataformas de remessas internacionais. São quase 300 métodos de pagamentos em mais de 120 países e cerca de 80 moedas diferentes.
"Esperamos aumentar ainda mais as relações comerciais gerais do Brasil com o mundo via canais digitais”, disse Luiz Henrique Didier Jr., CEO do Bexs em entrevista ao portal EXAME.
De acordo com Jenna Wyer, vice-presidente sênior da Thunes para as Américas, o segmento de meios de pagamento tem evoluído de forma assombrosa nos últimos anos. Além disso, o aumento da demanda de forma online auxilia consumidores e negócios.
"Os pagamentos internacionais são impulsionados por um mix de transações peer-to-peer, freelancers, consultores e talentos criativos que trabalham no exterior. Como resultado, estamos vendo um crescimento significativo de pagamentos para a economia de compartilhamento [sharing economy]", disse Wyer.
A Thunes tem operações de alcance global, inclusive trabalhando com companhias como o PayPal e a Remitly, que tem entrada facilitada em mais de cem países.
Apesar disso, existem percalços na implementação do projeto. Segundo Wyner, existem pouquíssimos exemplos similares do processo que querem fazer com o pix. Por isso, terão que trabalhar de forma lenta e com segurança para criar algo consistente e usual. "Há poucos exemplos em todo o mundo similares ao Brasil. São países como Malásia e Singapura, em que os sistemas domésticos estão conectados com pagamentos cross-border entre eles", disse a executiva da Thunes.
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Via: EXAME