Você conhece o termo photobomb? Já fez aquela careta aparecendo escondido no fundo de uma foto só para atrapalhar ou já foi "vítima"? Pois os satélites da Starlink estão atrapalhando os registros de imagens dos telescópios em observatórios. Se com mais de 1.500 satélites só da SpaceX a astronomia já está enfrentando esses problemas imagina quando a empresa completar dos 10.500 equipamentos planejados. E ainda tem mais empresas na jogada!
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Satélites estarão em todas as imagens
Os astrônomos já entraram na seita... No aceita que dói menos. Com a Starlink completando a sua constelação de satélites e mais outras empresas (como Amazon, Boeing e One Web), é esperado que "praticamente todas as imagens" de telescópios localizados na terra tenham a trilha de satélites em baixa órbita. Entretanto, o estudo que analisou o impacto nas fotos do espaço (feito pela Zwicky Transient Facility) pesquisou somente a aparição dos equipamentos da Starlink. Não por implicância com o Elon Musk, mas porque o serviço de internet da SpaceX é o mais avançado (sim, a coisa só tende a piorar), com mais satélites em órbita. Em 2019, 0,5% das fotos foram afetadas. Atualmente, são 20% das imagens.
Imagem afetada por um satélite da Starlink Fonte: Caltech Optical Observatories/IPAC.
Por causa da sua altitude, os satélites da Starlink são mais visíveis em imagens registradas durante o crepúsculo, a mudança entre dia e noite. Ouvindo a comunidade astronômica, a empresa instalou painéis nas novas gerações do satélite que atuam como um "óculos escuro", protegendo a luz de ser refletida pela antena.
Já os satélites da OneWeb e outros da Amazon podem ter um impacto mais demorado nas captações. As imagens são captados utilizando a técnica de longa exposição, o que faz com que mais luz seja captada pelo sensor ("fotografia" significa desenhar com luz). A OneWeb está lançando seus satélites a mais de 600 km de altitude (SpaceX trabalha com órbitas menores) e a Amazon enviará os seus a alturas de 510 km, 610 km e 630 km. Os satélites abaixo de 600 km, mais próximos da Terra, são mais vísiveis que aqueles em altitudes maiores. Entretanto, passando de 600 km os satélites são iluminados por mais tempo, causando um impacto prolongado na captura de imagens. Inclusive na busca por objetos próximas à Terra... Não olhe para cima! Você só verá satélites.
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Via: Ars Technica Fonte: Caltech