Você já imaginou entrar no Facebook, ver uma publicação muito legal e simplesmente não curtir? Ou ver uma bela foto no Instagram e apenas apreciar, sem dar as duas batidas na imagem para entregar o seu "coração"? Pois isso poderia estar acontecendo agora nas redes sociais.
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No turbilhão de polêmicas, acusações e documentos vazados sobre práticas tóxicas da empresa surgiu mais uma novidade: o Facebook já havia identificado o impacto do botão "Curtir" na saúde mental dos usuários, causando uma obsessão em receber várias curtidas gera ansiedade e estresse em algumas pessoas. Então a empresa realizou uma pesquisa com os usuários para ver como seria o comportamento deles caso o característico "Like" fosse suprimido. E o resultado não agradou a diretoria.
O estudo interno mostrou que os usuários do Facebook interagiam menos com as publicações se não tivesse um curtir, "esquecendo" que é possível comentar. E essa falta de interação também afetava as publicidades, aquilo que paga as contas da empresa e os voos fretados do Mark Zuckerberg. Junto disso, o estudo mostrou que os jovens (futuro da nação e do público da empresa) publicavam menos fotos. Então o Facebook decidiu ampliar a pesquisa, levando a metodologia para o Instagram.
Entretanto Mark Zuckerberg e outros executivos do Facebook mudaram de ideia, fazendo com que no lugar de um teste amplo, que analisasse o comportamento dos usuários, fosse feito apenas uma avaliação menor, mais restritiva, para "gerar mídia positiva sobre o Instagram". No final, como sabemos, nenhum botão foi removido.
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Os botões "curtir" e "compartilhar" são antigos no Facebook. O primeiro foi criado em 2009, logo no início da popularização da rede social mundo a fora. Essas mesmas funcionalidades são as culpadas pelos impactos negativos na saúde mental de usuários adolescentes e também na divulgação de fake news e crescimento de discursos de ódio na plataforma. Essa nova revelação, noticiada pelo New York Times com base em documentos vazados, é mais um indicativo das acusações de que a companhia sabia dos efeitos prejudiciais causado pelo mal uso da rede, mas — ao que parece — nenhuma medida foi tomada para corrigir.
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Via: O Globo Fonte: The New York Times