A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anunciou o acordo para adquirir 250 "carros voadores" elétricos até meados de 2025. O objetivo da empresa é entrar no mercado de táxis aéreos. Para a compra, a empresa terá apoio financeiro do Grupo Comporte.
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"O Grupo Comporte está provendo os recursos requeridos para investimento nesse projeto, que utilizará a expertise em aviação da GOL para desenvolver a malha aérea utilizando as aeronaves VA-X4 eVTOL", conforme o comunicado, citando o modelo criado pela empresa britânica Vertical Aerospace.
O modelo é o VA-X4 eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) da fabricante britânica Vertical Aeroespace. Esta aeronave é elétrica e ainda produz cem vezes menos ruído que um helicóptero comum. Ele pode voar por até 160 km e tem uma velocidade máxima é de 320 km/h. O veículo é composto por quatro lugares para passageiros.
Apesar do alto investimento, o projeto ainda depende de regulamentação. Será necessária uma certificação da aeronave e análise da infraestrutura necessária para operar essa aeronave com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), e outras autoridades aeronáuticas nacionais e internacionais.
"A Avolon espera concluir o processo de certificação do VA-X4 no Brasil até 2024, com a Companhia iniciando voos comerciais com o eVTOL como parte de sua malha aérea em meados de 2025", concluiu o comunicado.
Como funciona o carro voador
Além da Gol, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A também tem acordo para receber carros voadores em 2025. Além disso, a fabricante de aeronaves Embraer promete entregar sua versão de carro voador para clientes a partir de 2026.
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A vantagem da aeronave não irá rodar em vias com outros carros, mas vai funcionar como um táxi aéreo de menor custo. Será possível, por exemplo, ir de São Paulo a Campinas em apenas 16 minutos a bordo de um eVTOL. São 450 kg de capacidade útil, 15 metros de envergadura e 13 metros de comprimento, sendo possível pouso e decolagem a partir de helipontos. Isso será fundamental para poder diminuir o trânsito caótico de grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
A Anac afirmou que terá novidades sobre a certificação das aeronaves quando receber os primeiros pedidos para operação no Brasil.
"A Anac tem acompanhado o debate nacional e internacional de como essa nova tecnologia tem sido empregada no setor. No entanto, até o presente momento, a Agência não recebeu nenhuma solicitação formal para a operação dessas aeronaves no mercado brasileiro", afirmou a agência ao g1.
Fonte: UOL, g1.....