O Cygnus X-1 foi um dos primeiros buracos negros a ser descoberto, em 1964, e foi bastante utilizado pelos físicos em modelos astronômicos, porém uma descoberta recente pode mudar bastante o que sabemos sobre ele. Isso porque uma pesquisa recente indicou que o corpo celeste é mais pesado do que se imagina.
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Essa descoberta foi publicada na revista Science na semana passada, onde uma equipe internacional de pesquisadores afirmam que o buraco negro é mais massivo do que o esperado. A massa original dele era dita como 15 vezes a do Sol, porém os novos estudos apontam que ele possui um total de 21 massas solares.
A nova descoberta não altera em nada a forma como os cosmos são vistos, mas também deixa uma dúvida sobre os detalhes do surgimento do Cygnus X-1. Os astrônomos achavam que um buraco negro tão pesado não poderia ser gerado na Via Láctea.
“Percebemos que um buraco negro de massa solar de 21 era muito grande para se formar na Via Láctea com as melhores estimativas existentes de a quantidade de massa perdida por estrelas massivas em ventos estelares. ”
- Afirmou o Pesquisador do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia da Curtin University na Austrália, James Miller-Jones, para o The New York Times.
Créditos: Divulgação NASA
A nova descoberta aconteceu de forma acidental, segundo os pesquisadores. Eles afirmam que não tinham a intenção de medir novamente o buraco negro, mas quando analisaram os dados que tinham obtidos perceberam que tinha potencial.
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Esses dados preliminares foram obtidos ainda em 2016, quando os pesquisadores passaram seis dias no Very Long Baseline Array do National Radio Astronomy Observatory o Cygnus X-1. Nesse momento a equipe estava analisando o gás emissor de raios-X que entra no buraco negro e alguns jatos de raio que saem dele.
Nessa época foi analisado que a distância até o astro aumentou cerca de 1000 anos luz, passando para um pouco mais de 7.000 anos luz. Adicionando esse aumento no cálculo com a luminosidade e massa, foi nesse momento que foi reparado o aumento de cerca de 40% da massa.
Via: The New York Times, Engadget Fonte: Science