A Microsoft tentou comprar a plataforma de compartilhamento de imagens Pinterest, segundo informações dos bastidores dessas empresas. As negociações teriam acontecido nos últimos meses e estariam agora paradas, mas se a Microsoft tivesse concluído a compra, seria sua aquisição mais cara até hoje, uma vez que o Pinterest está avaliado em US$ 51 bilhões.
As informações vêm do respeitado Financial Times, que teria falado com suas fontes sobre o assunto. A parte que chama a atenção é que o grande investimento que a Microsoft estaria se preparando para fazer no Pinterest não seria tanto pela plataforma em si, mas para usar o tamanho da rede como uma jogada de marketing. Tudo como parte de um plano para promover seu serviço Azure de armazenamento em nuvem.
O armazenamento em nuvem cada vez mais se torna uma realidade para usuários domésticos, mas no segmento empresarial tem sido uma necessidade há anos e é um importante mercado atualmente dominado pela Amazon.
A Amazon Web Services (AWS) é a plataforma em nuvem da gigantesca loja de Jeff Bezos que atualmente oferece seus serviços para grande parte dos maiores clientes que precisam da tecnologia. Segundo relatos do Financial Times, a ideia da Microsoft em comprar o Pinterest seria acreditar que levar essa imensa plataforma para a Azure incentivaria novos clientes a darem um chance ao serviço da Microsoft também.
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Pode parecer estranho um investimento tão grande para chamar a atenção de uma outra plataforma, mas isso seria parte do plano da Microsoft em outras oportunidades também, como quando a empresa tentou comprar o TikTok. Além dos dados valiosos de milhões de usuários, comprar a plataforma de vídeos do momento e levar seus serviços para a Azure seria mais um ponto de propaganda para o serviço da nuvem da Microsoft.
O rumor aponta como "paradas" as negociações de aquisição do Pinterest, o que não significa, necessariamente, que a dona do Windows tenha desistido. A empresa já fez aquisições importantes nos últimos anos e certamente dinheiro em caixa não é um problema para a Microsoft.
Via: The Verge Fonte: https://www.ft.com/content/f88b8474-e791-4efb-a9f6-54c8222680fe