Uma organização americana da indústria de semicondutores, de nome Semiconductor Industry Association (SEMI) solicitou que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos revogue as restrições de exportação impostas à China ao longo de 2020.
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As informações foram obtidas exclusivamente pelo jornal Estado de S. Paulo
Dentre as empresas que fazem parte da SEMI, é possível citar Broadcom, Intel, Micron Technology, NXP Semiconductors e Samsung Electronics.
Os principais argumentos da Associação são os de que a implementação das medidas restritivas foi realizada sem considerar a participação popular e manter a situação atual prejudicará as empresas americanas a longo prazo, uma vez que devem ser ultrapassadas na competitividade global.
O CEO da SEMI, Ajit Manocha, enviou uma carta ao Departamento de Comércio na qual demanda a revisão das regras que impedem as empresas de fornecer chipsets feitos com tecnologia americana para a Huawei.
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Manocha também pleiteou que houvesse mais velocidade nos processos de pedidos de licenças comerciais. De acordo com ele, o procedimento atual se trata de uma “negação de fato” e cria incertezas sobre o mercado, o que faz com que as empresas desistam de utilizar tecnologia dos Estados Unidos.
Outra crítica na carta foi direcionada ao ex-administrador do ex-presidente Donald Trump, por usar um “processo altamente incomum" para implementar "controles unilaterais ambíguos em itens relacionados a semicondutores”.
GizmoChina/Reprodução
O CEO ainda pede que as políticas comerciais adotem uma abordagem multinacional, a fim de garantir um “campo de jogo nivelado”.
Manocha levantou outro aspecto na carta que é alvo de constante discussão: as restrições impostas pelo governo prejudicam as empresas americanas e podem “sufocar a inovação nos Estados Unidos”.
As medidas também configuram um motivo para que as companhias dos EUA sejam forçadas a reduzir os orçamentos de P&D e transferir a produção e a atividade de pesquisa para o exterior.
Fonte: GizmoChina