A Samsung planeja investir US$ 10 bilhões para estabelecer uma nova fábrica de componentes eletrônicos nos EUA, segundo rumor. Informações não oficiais afirmam que a empresa quer montar sua nova instalação no Texas, com ênfase na fabricação de componentes no processo de 3nm para processadores. Essa é a menor litografia em produção na atualidade.
A ideia de montar uma fábrica nos EUA, que pode custar o equivalente a R$ 54 bilhões, é uma tentativa de se aproximar mais do país e fazer frente com a TSMC, a principal concorrente da Samsung no segmento de fabricação de componentes para processadores.
A informação ainda é um rumor sobre a fase de planejamento da fábrica, então ainda vai um bom tempo até vermos resultados concretos - isso se os boatos forem verdadeiros. Segundo o GSMArena, a construção da fábrica começaria neste ano, mas os equipamentos principais seriam instalado apenas em 2022, com uma previsão para a estreia da instalação e início da produção de chips somente em 2023.
É um investimento considerável para começar a produção de 3nm, mas ainda não se comparar ao que a rival da empresa preparou para si. A TSMC, antes da Samsung, vai investir o dobro do valor na sua própria fabricação de componentes no processo. Ou seja, US$ 20 bilhões.
Apple encomenda primeira leva de chips de 3 nm da TSMC [RUMOR]
A previsão de início da produção em massa é para 2022; os testes e protótipos estão programados para ...
Apesar da competição direta na produção de alguns componentes de processador, é difícil fazer uma comparação simples entre a TSMC e a Samsung. A empresa taiwanesa é especializada na produção de componentes eletrônicos do tipo, e seu foco é total no segmento. Enquanto isso, a sul-coreana faz todo tipo de produto final além da fabricação de chips. Não dá pra dizer até onde a Samsung quer competir diretamente com a TSMC ou até onde a companhia se contenta em conseguir uma fatia desse mercado apenas.
De toda forma, para o consumidor final é interessante ter mais fábricas capazes de entregar componentes em 3nm, porque isso significa uma maior oferta de eletrônicos no mercado e, talvez, preços menores nos produtos finais.
Fonte: GSMArena