Ano passado foi um momento de adaptação ao "novo normal" quando falamos de trabalho e estudo. Com a pandemia, muitas pessoas trocaram para o trabalho remoto, se vendo obrigadas a investir num computador pessoal para fazer reuniões, responder emails com mais facilidade e trabalhar com um certo conforto em casa.
Visto isso, a divisão de PCs da Intel viu um aumento significativo em relação a 2019, por volta de 33%. Só a receita de notebooks contou com um salto de 30% em comparação ao ano anterior.
Essa divisão da empresa chegou a incríveis 10.9 bilhões de dólares em receita durante esse período, mostrando um pulo de 9% comparado a 2019.
No mercado internacional, o preço médio de notebooks teve uma queda de 15%, mostrando a necessidade que os consumidores tiveram em adquirir um computador portátil, mas não estavam dispostas a desembolsar por produtos topo de linha - foi nesse segmento em que a Intel obteve maior lucro.
Todavia, como pudemos ver, isso não aconteceu no Brasil devido a alta do dólar e os altos custos de importação. Ao contrário, os preços por aqui decolaram ao se analisar os anos anteriores.
Não só o departamento de PCs da empresa teve altíssimos lucros: a Mobileye, subsidiária da Intel que desenvolve tecnologia para veículos autônomos, obteve um aumento de 39% de receita, superando as expectativas gerais da Intel em US$ 2.6 bilhões.
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A companhia reportou uma receita de US$ 20 bilhões no quarto trimestre do ano passado, com lucros na casa dos US$ 5.9 bilhões. Entretanto, apesar dos números altos de lucro e receita, isso representou uma queda de 1% a 15% comparando com o mesmo período de 2019. Ainda sim foi motivo de comemoração pelos executivos.
A Intel ainda não anunciou seus planos para esse ano até que o novo CEO, Pat Gelsinger, assuma o cargo em fevereiro. A projeção para o primeiro trimestre de 2021 é de um lucro US$ 17.5 bilhões - ainda levando em conta a alta demanda de notebooks e computadores de trabalho.
Via: Adrenaline Fonte: Engadget