Na última sexta-feira (18), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos adicionou a fabricante de drones DJI à sua “Lista de Entidades”, a qual enumera empresas que estão proibidas de comercializar com corporações americanas, a não ser com uma licença. Nesta terça-feira (23), a DJI deu uma resposta à situação.
A fabricante de drones já havia se pronunciado no mesmo dia da sanção, mas agora publicou uma declaração mais elaborada. No tweet, a empresa diz o seguinte:
A DJI não fez nada que justificasse a inclusão na Lista de Entidades. Sempre focamos na construção de produtos que salvem vidas e beneficiem a sociedade. DJI e seus funcionários continuam comprometidos em fornecer aos nossos clientes a tecnologia mais inovadora do setor. Estamos avaliando opções para garantir que nossos clientes, parceiros e fornecedores sejam tratados de forma justa.
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Com esta decisão, as empresas com sede nos Estados Unidos que desejem exportar hardware ou software para a DJI necessitam enviar pedidos de licença de transações, algo que é um pouco complicado de obter.
Na sexta-feira, a DJI respondeu a um pedido de comentário do site Tech Crunch e anunciou que continuaria vendendo seus produtos. Veja a manifestação completa abaixo:
A DJI está decepcionada com a decisão do Departamento de Comércio dos EUA. Os clientes na América podem continuar a comprar e usar os produtos DJI normalmente. A DJI continua comprometida em desenvolver os produtos mais inovadores da indústria que definem nossa empresa e beneficiam o mundo.
Sobre isso, até onde se sabe, esta medida do governo dos Estados Unidos não terá um impacto imediato sobre a disponibilidade dos drones da DJI nas lojas nos EUA. No entanto, ainda não se tem notícia de como a DJI pretende substituir seus componentes.
Entre as peças que vinham de empresas sediadas nos Estados Unidos, tem-se as câmeras térmicas da FLIR Systems, o processador Ambarella que é encontrado em vários drones DJI e um chip Intel no drone DJI Spark, já fora de linha.
Fonte: Drone XL