Durante a pandemia, um setor do comércio que cresceu de forma notável foi o das compras online - especialmente as compras em sites internacionais. O recebimento desses produtos e sua entrega na grande maioria é realizada através do serviço dos Correios e, devido a isso, a companhia investiu cerca de R$ 14 milhões na sua estrutura para garantir mais segurança no processo de entrada desses objetos internacionais.
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No total, foram adquiridas 59 novos equipamentos de raio X. Quando as encomendas do exterior chegam aos Correios, os objetos são direcionados a um dos Centros de Tratamento Internacionais (CEINTs), situados no ambiente aeroportuário de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Os primeiros aparelhos já foram instalados, no último mês, nos CEINTs do Rio de Janeiro (RJ) e de Valinhos, no interior de São Paulo.
Segundo publicação no blog oficial dos Correios, as novas máquinas permitem visualizar o que chega em 2D, o que evitará a entrada de itens perigosos e proibidos, como inflamáveis, drogas e armas. Além disso, será possível aumentar a capacidade de inspeção de encomendas em até quatro vezes.
“O próprio equipamento identifica ainda inconsistências entre o que foi declarado pelo remetente e o que realmente consta no pacote.” - Marco Aurélio Montezuma, gerente da atividade de captação do CEINT/RJ.
“O próprio equipamento identifica ainda inconsistências entre o que foi declarado pelo remetente e o que realmente consta no pacote.” - Marco Aurélio Montezuma, gerente da atividade de captação do CEINT/RJ.
Um segundo ponto importante é que, depois que o conteúdo do pacote for identificado, é possível ainda "combater a evasão de divisas". Esse controle aduaneiro tem como objetivo combater fraudes tributárias e desvios - isso realizado em parceria com a Receita Federal.
A partir daí, caso não seja encontrado nada de errado, a encomenda internacional segue o caminho padrão até o destinatário. Caso contrário, o pacote é separado para análise, que inclui o trabalho da Polícia Federal e pelos demais órgãos anuentes, ou seja, Anvisa, Exército e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Via: Correios