O 5G está começando a se consolidar atualmente como padrão para a indústria de smartphones, mas as fabricantes já estão focados no próximo nível para as redes móveis de internet. Um grupo de empresas já vem estudando o desenvolvimento da rede 6G e agora ganharam mais dois reforços, a Google e Apple se juntaram ao 'Next G Alliance' visando a realização do futuro da internet móvel.
Agora as duas empresas se juntam ao grupo de empresas que já conta com outras gigantes, como a Samsung, Microsoft e Facebook entre outras. A próxima geração de rede está sendo trabalhada em diferentes partes do mundo, espera-se que a rede possa ser de 100 a 500 vezes mais rápida que o 5G.
Apesar de apenas os mais novos dispositivos da Google e Apple terem chegado recentemente com suporte a 5G, a entrada das empresas no grupo do 6G pode significar uma maior agilidade das empresas em implementar o novo sistema nos seus futuros modelos.
Como reportado pelo PhoneArena, o grupo 'Next G Alliance' é liderado pela associação comercial norte-americana Alliance for Telecommunications Industry Solutions (ATIS) . O grupo fará sua primeira reunião semana que vem e busca “promover a liderança em tecnologia móvel da América do Norte em 6G e além na próxima década”
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Isso não significa que muito em breve teremos Google Pixel ou iPhones com suporte a 6G, mas que durante a próxima década os avanços nessa tecnologia serão consideráveis e, quando ela estiver pronta, as empresas estarão preparadas para implementar o novo sistema em seus dispositivos.
Mas os estudos para a rede 6G já estão a todo vapor. Embora espera-se que apenas na próxima década a nova rede entre em vigor, a China enviou recentemente um satélite ao espaço para começar os testes dos sinais 6G.
O grupo Next G Alliance espera que os Estados Unidos sejam o pioneiro na tecnologia.
“Enquanto o mundo está explorando oportunidades que iluminarão o caminho para o 6G, os Estados Unidos devem tomar medidas oportunas e críticas para garantir a liderança inquestionável em inovação e desenvolvimento 6G.”
- Afirma a CEO da ATIS, Susan Miller.
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Mas para o funcionamento de uma rede 6G mundial integrada uma preocupação ainda fica no ar: As tensões políticas entre EUA e China. Caso os problemas entre as nações não sejam resolvidas pela nova administração Biden, isso pode levar a uma ruptura entre os padrões de 6G.
Assim celulares feitos para os EUA não funcionariam com a rede 6G chinesa e vice-versa. Isso acabaria desacelerando as comunicações globais, por isso é fundamental para a nova rede que os dois países encontrem uma maneira de trabalharem juntos.
Via: CNET, Gizmochina Fonte: PhoneArena