A Apple finalmente apresentou seu primeiro processador, o M1, que faz sua estreia em toda uma linha de computadores da empresa. Além do já mostrado Mac Mini, o M1 vai aparecer também num MacBook Air e em um novo MacBook Pro. A empresa detalhou também em termos de software como vai funcionar as interações de apps novos e antigos com a arquitetura trazida pelo M1.
MacBook Air
A linha "Air" de notebooks da Apple faz jus ao nome buscando oferecer produtos extremamente leves e finos. O novo MacBook Air com processador M1 promete até 3,5 vezes mais velocidade que seu antecessor, e um incremento ainda maior nos gráficos, que conseguiriam até 5 vezes mais performance, segundo a Apple.
O MacBook Air com M1 tem uma tela Retina de 13,3'' e até 16GB de RAM, com até 2TB de armazenamento em SSD. A fabricante promete ainda de 15 a 18 horas de autonomia, e o preço sugerido é de US$ 999.
MacBook Pro
O MacBook Pro também chega com 13,3'' de tela e as mesmas opções de memória. Mas, tendo menos ênfase na leveza e na espessura, sua bateria já consegue alcançar até 20 horas de duração. A Apple também promete microfones com "qualidade de estúdio" para o produto.
O processador M1 neste modelo traz um incremento um pouco menor na velocidade de processamento, oferecendo uma CPU até 2,8 vezes mais rápida que o antecessor. Os gráficos ainda ficariam até 5 vezes mais rápidos, e no machine learning (inteligência artificial) as melhorias seriam de até 11 vezes.
O MacBook Pro com M1 foi anunciado pelo preço sugerido de US$ 1.299.
Sistema Operacional
Aproveitando a estreia de seus novos computadores e processador, representantes da Apple falaram um pouco também do macOS Big Sur, nova versão do sistema da empresa para computadores.
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A maçã diz que o Big Sur, operando com o M1, consegue abrir aplicativos mais rápidos, roda o Safari até 1,5 vez mais rápido e o Javascript no navegador fica até duas vezes mais responsivo.
Aplicativos usarão uma programação nativa para se comunicar com qualidade com o novo processador, mas apps que não receberem um update ainda vão poder funcionar através do Rosetta 2, que vai "traduzir" as instruções feitas para processadores Intel - que a Apple usava antes - para a linguagem de sua nova arquitetura com núcleos ARM no M1.
Fonte: Tom's Hardware