Leitura Rápida
- A ARM anunciou oficialmente seus CPUs de próxima geração para o mercado mobile
- Eles possuem os codinomes Matterhorn e Makalu e prometem um aumento de desempenho de até 30%
- A ARM informa que fez uma vasta pesquisa para melhorar a experiência dos produtores de conteúdos, que podem fazer a migração para apps feitos apenas em 64 bits
- Todos os núcleos terão suporte, permitindo um salto nas tecnologias usadas hoje em dia
A ARM acaba de anunciar duas gerações de CPUs de última geração, com os codinomes Matterhorn e Makalu. Segundo o vice-presidente e gerente geral da ARM, Paul Williamson, essas novidades vão trazer um aumento de desempenho de até 30%, em relação as atuais gerações. Esses chips serão voltados para dispositivos mobile.
Para a criação dessas novas CPUs a ARM se baseou em pesquisas de públicos reais, com usos diários de seus usuários. A empresa fala que visa atender, da melhor forma, os desenvolvedores, que podem criar novidades para smartphones de forma mais eficiente.
Williamson lembra que nos primeiros anos dos smartphones no mercado as lojas de aplicativos contavam com pouco mais de 500 aplicativos. Hoje, em 2020, as lojas já contam com cerca de 8,9 milhões de opções. Pensando nisso, os hardwares precisam acompanhar o desenvolvimento e usos das pessoas.
"É por isso que criamos o Total Compute em torno de três princípios principais: aumentar o desempenho de computação do sistema, melhor acesso do desenvolvedor a esse desempenho por meio de nosso software e ferramentas e proteção de segurança em todo o ecossistema. Cada um desses pilares é essencial para a nossa visão do futuro da computação, que expande o mundo do desenvolvedor com novos recursos para desbloquear a inovação e permitir os mais altos níveis de criatividade."
- Paul Williamson, vice-presidente e gerente geral da ARM
"É por isso que criamos o Total Compute em torno de três princípios principais: aumentar o desempenho de computação do sistema, melhor acesso do desenvolvedor a esse desempenho por meio de nosso software e ferramentas e proteção de segurança em todo o ecossistema. Cada um desses pilares é essencial para a nossa visão do futuro da computação, que expande o mundo do desenvolvedor com novos recursos para desbloquear a inovação e permitir os mais altos níveis de criatividade."
- Paul Williamson, vice-presidente e gerente geral da ARM
A ARM anunciou o novo sistema Total Compute. Como o próprio vice-presidente explica, o objetivo central é aumentar ainda mais o nível dos conteúdos oferecidos para os usuários. Com aprimoramentos dos hardwares, novas possibilidades ficam disponíveis para aumentar a criatividade dos desenvolvedores. É isso que a empresa propõe com a sua próxima geração.
Para que isso seja possível, a ARM fala que está pronta para receber conjuntos de instruções de 64 bits. Isso porque ele consegue oferecer melhorias de desempenho e recursos de computação no hardware, para tornar essas experiências mais rápidas e responsivas.
Além disso, ele também atende às demandas de novas cargas de trabalho de computação intensiva de Inteligência Artificial (IA), X Reality (XR), Realidade Virtual e Aumentada (AR e VR). Outra novidade é o aumento da qualidade dos games em dispositivos mobile usando essa tecnologia.
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Outra grande vantagem é o aumento de desempenho. Williamson informa que "recompilar em 64 bits oferece um benefício de desempenho definitivo em relação a 32 bits." A segurança dos códigos também aumenta. O que a ARM propõe é que todos os núcleos de suas CPUs terão suporte para 64Bits.
Para concluir, a ARM ainda informa que suas próximas duas CPUs, com codinome Matterhorn e Makalu, fornecerão um aumento de desempenho considerável. O vice-presidente afirma que, até o momento, até 30% de melhorias foram registradas, em relação ao Cortex-A78. As futuras gerações Makalu vão melhorar significativamente o uso diário dos usuários e desenvolvedores, segundo o vice-presidente.
Via: TechPowerUp