Na briga pelo segundo lugar como navegador de internet, a empresa responsável pelo Firefox confirmou a demissão de 250 funcionários, um quarto de toda sua equipe. A medida faz parte de uma série de ações para reestruturar a empresa, ainda que não tenha ficado claro como diminuir o time vai acelarar o desenvolvimento de melhorias do navegador.
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nas vendas durante o segundo trimestre de 2020
De qualquer forma, fica claro que a decisão terá grande impacto no desenvolvimento de ferramentas e recursos para a plataforma e é uma forma de cortar gastos. Conforme explicado por meio de um blog post, a empresa tinha feito um planejamento no ano passado que foi inviabilizado por causa da crise estabelecidade pela pandemia.
De acordo com os dados recentes da Net Market Share, o Firefox ocupa o segundo lugar entre os navegadores favoritos dos usuários, o Chrome aparece com 68.81%, seguido do Firefox com 7.83% e por último no pódio está o Edge com 7.04%. Interessante notar ainda que o Internet Explorer tem seu lugar garantido com 5.87%, o Safari só aparece em quinto com 3.71%.
A última vez que a empresa compartilhou seus ganhos publicamente foi em 2018, ela declarou uma renda de U$450.8 milhões. Segundo o site Arstechnica, U$435.7 milhões dessa grana vieram de mecanimos de buscas. A Google é uma das grandes parceiras neste sentido, tem contrato renovado com a empresa. Um porta-voz da Mozilla confirmou que as companhias estenderam um acordo milionário.
De acordo com o site The Register, esse contrato renovado deve gerar cerca de U$400 milhões a U$450 milhões por ano à Mozilla até 2023. Ainda assim, há um grande risco, basta que a Google perca o interesse em manter seu buscador como padrão no Firefox para que aconteça uma queda livre. A quantia oferecida também pode se tornar menos generosa ao longo dos anos, o que geraria um declínio mais lento.
Via: PC Gamer Fonte: Mozilla