O gigante sucesso da rede social de vídeos curtos TikTok, criada pela chinesa ByteDance Ltd e que recentemente superou a marca de dois bilhões de downloads ao redor do mundo, vem chamado a atenção de diversos governos, que estão ficando de olho sobre como esse sucesso poderia estar comprometendo a segurança de seus usuários.
Com diversas denúncias ligadas a um possível uso de dados fornecidos pelos usuários ao governo chines e várias falhas de seguranças encontradas no aplicativo, países como Índia e Hong Kong já anunciaram o banimento do TikTok de seus territórios, e os Estados Unidos devem entrar nessa lista em breve, mas isso poderá ser evitado com uma possível ação de uma certa empresa de Seattle.
Segundo fontes anonimas ligadas ao assunto, a Microsoft estaria negociando uma possível compra das operações americanas do TikTok, visto que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ordenar nos próximos dias que a chinesa ByteDance realize a venda das operações que estão presentes no país.
Esse é mais um episódio entre a guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, onde segundo o governo americano, o TikTok pode se tratar de um potencial risco à segurança nacional, devido ao fato do aplicativo ser controlado por uma empresa chinesa.
Nesta sexta-feira (31), Trump deu uma entrevista coletiva na Casa Branca reafirmando que o governo americano já está estudando um possível banimento do aplicativo do país.
Estamos de olho no TikTok. Podemos até proibi-lo. Há algumas opções. Mas muitas coisas estão acontecendo, então vamos aguardar.
Criado em 2017 através de uma fusão com o antigo Musical.ly, o TikTok acabou se tornando uma gigante rede social ao redor no mundo, tendo um rápido crescimento nos EUA e se tornando o primeiro aplicativo chinês a conquistar esse espaço no mercado.
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Ação foi tomada porque app apresentaria risco às informações dos usuários
À medida que o TikTok começou a ganhar mais espaço entre os usuários, o governo americano passou a expressar preocupação com a possibilidade da China estar usando o aplicativo para obter dados dos cidadãos americanos.
Segundo fontes, o Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA, responsável por analisar compras de empresas locais por estrangeiras, a venda do aplicativo já estaria em pauta desde o começo de 2019 e pode se concretizar nas próximas semanas.
Via: OlharDigital Fonte: Bloomberg