Um tribunal da Coreia do Sul negou hoje um pedido de mandado de prisão para Jay Y. Lee, conhecido também como o herdeiro do grupo Samsung. De acordo com o tribunal, apesar de os promotores terem "uma quantidade considerável de provas", ainda não era o suficiente para prendê-lo.
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Os promotores entraram com o pedido na semana passada acusando Lee de fraude contábil e manipulação de ações. De acordo com eles, o valor do fornecedor de materiais eletrônicos Cheil Industries foi inflado artificialmente antes de sua fusão de 2015 com a Samsung C&T (uma holding da Samsung) para criar uma taxa mais favorável para o herdeiro da marca sul-coreana, já que ele era o maior acionista da Cheil.
Anteriormente, Lee já havia cumprido quase um ano de prisão entre 2017 e 2018 pela acusação de subornar a ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye para garantir apoio à fusão. Na epoca (2017), o escândalo acabou levando ao impeachment da presidente e decreto de prisão de 25 anos por suborno, abuso de poder e peculato.
"Parece que os promotores conseguiram uma quantidade considerável de evidências através de sua investigação, mas não conseguiram explicar a validade da detenção de Lee” - citação de uma notícia do jornal Nikkei Asian Review.
Os promotores disseram que a investigação vai continuar e que eles podem solicitar novamente um mandado de prisão ou até mesmo levar Lee a julgamento sem prisão. Os advogados do herdeiro se manifestaram dizendo que querem que o caso seja analisado externamente por um painel de especialistas.
Via: Tech Crunch