A SpaceX fez história no último final de semana ao lançar dois astronautas estadunidenses ao espaço rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). Essa foi a primeira vez que uma cápsula tripulada e construída por uma empresa privada chegou na órbita da Terra e marca a primeira viagem espacial a partir de solo americano em quase uma década. Nesse contexto, o contrato de Transporte de Tripulação Comercial da Nasa e da companhia de Elon Musk (CCtCap) foi atualizado para começar o futuro da relação de trabalho entre as duas partes.
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A atualização de contrato trata, principalmente, sobre a duração da missão Demo-2 (DM-2) e às futuras missões pós-certificação (PCMs). A partir de agora, a SpaceX pode levar astronautas para a ISS em até seis missões diferentes com o veículo Dragon 2.
Enquanto isso, a Boeing também está trabalhando em sua cápsula Starline. Porém, como ela ainda não foi testada com tripulação a bordo, os holofotes estão virados para a SpaceX.
Tratando-se da Demo-2, ainda não há uma data confirmada para a volta de Robert Behnken e Douglas Hurley para solo terrestre. No entanto, o novo contrato sugere que a missão irá durar mais de duas semanas - o que pode ser o menor tempo possível. Como mencionamos em nosso artigo, a Crew Dragon pode permanecer no espaço por até 119 dias - cerca de quatro meses.
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Sobre as missões pós-certificação (PCMs), as modificações parecem envolver a terceira divisão do 45º grupo de operações da Força Espacial dos Estados Unidos. Ao que as coisas indicam, esse grupo realizará treinamentos de testes para as seis primeiras missões PCM.
A SpaceX parece ter concordado com as duas adições. Mas condicionou que seja permitido reutilizar o veículo Dragon 2 e o impulsionador Falcon 9. A reutilização do booster e do veículo permite que a companhia reduza significativamente os custos de lançamento.
Aqui devemos lembrar que o Crew Dragon lançado na Demo-2 também é um veículo de teste, que pode não ser usado para futuras missões.
Via: Wccftech