Um desmonte do celular topo de linha Huawei Mate 30 mostrou as soluções que a fabricante chinesa teve que adotar depois de ter sofrido um embargo por parte do Governo dos Estados Unidos. Feito pela empresa japonês especializada em teardowns, Fomalhaut Techno Solutions, o processo mostrou que a Huawei substituiu peças feitas por conhecidas fabricantes dos EUA por hardware fornecido por companhias chinesas desconhecidas.
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Após o banimento promovido pelo gabinete de Donald Trump, apenas 3% do valor total dos componentes internos do Mate 30 foi produzido por empresas dos Estados Unidos. Trata-se exatamente do vidro que cobre a tela do dispositivo, que é um Gorilla Glass 6 feito pela Corning.
Isso é uma queda considerável, se compararmos com os celulares anteriores da Huawei, que tinham uma média de 11% do seu valor composto por componentes vindos dos EUA. A carcaça do Mate 30, por exemplo, foi feita por uma empresa não identificada da China, e compõe 20% do custo de produção total do aparelho.
Fonte: Formalhaut Techno Solutions
A peça mais cara do flagship segue sendo a tela OLED, que é fabricada pela sul-coreana Samsung Display. No caso do Mate 30, esse display custa 34% do valor total de fabricação do dispositivo. O segundo componente mais caro é o chipset HiSilicon Kirin 990 (32%), que é fabricado pela própria Huawei.
A câmera traseira também não foi nada barata. O sensor principal Sony IMX600 Exmor RS, junto dos sensores secundários e as lentes totalizaram 29% do custo de produção do Mate 30. Já a câmera frontal também foi feita pela Sony e vale 12% do preço em dólar do aparelho.
Há ainda o preço do chip de memória DRAM (da SK Hynix), que é de 6GB no modelo base. Segundo a análise, ele representa 24% do total, enquanto o armazenamento flash UFS 3.0 (de 128GB em todas as versões) feito pela Kioxia custa 12%.
A bateria é feita por outra empresa chinesa, a Huizhou Desay Battery, por 8% do total do preço de produção. O modem e a antena, ambos feitos pela Huawei, representam 8% e 6%, respectivamente.
Para completar, o Duplexer foi feito pela Taiyo Yuden e o painel sensível ao toque foi feito por uma chinesa não identificada. Ambos representam 3% do valor de produção do aparelho.
Via: Gizmo China