O WhatsApp iniciou uma campanha para combater as notícias "fakes" que são amplamente compartilhadas na plataforma de mensagens. Como parte desse esforço, a empresa liberou no dia 7 de abril uma atualização que limitou o reenvio de mensagens categorizadas como “frequentemente encaminhadas” para um único contato por vez.
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O resultado foi logo percebido e a empresa divulgou que uma redução expressiva na quantidade de mensagens altamente encaminhadas no aplicativo ocorreu no mundo inteiro. De acordo com o WhatsApp, houve uma redução de 70% no número de mensagens frequentemente encaminhadas.
Introduzimos recentemente um novo limite para “mensagens frequentemente encaminhadas”, de cinco para apenas uma conversa por vez. Desde então, houve uma redução de 70% no número de mensagens frequentemente encaminhadas na plataforma. Essa mudança está ajudando a manter o WhatsApp como um espaço para conversas pessoais e privadas”, ressaltou um porta-voz do WhatsApp.
Como utilizar o WhatsApp para manter-se conectado durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19)
Um dos grandes motivos para a atualização do WhatsApp foi a atual pandemia de COVID-19 e informações falsas que estão circulando na internet sobre curas e tratamentos. Em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para defender a saúde pública, o WhatsApp se comprometeu a tentar não colaborar com informações imprecisas e inoportunas sobre o Coronavírus.
Foram lançados chatbots de informação em parceria com a OMS e com autoridades de saúde em mais de 25 países, incluindo o Ministério da Saúde do Brasil e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, para ajudar a levar informações confiáveis à população.
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O WhatsApp também doou US$ 1 milhão à Rede Internacional de Checagem de Fatos (IFCN) para expandir o número de organizações de checagem de fatos que trabalham com a plataforma e permitir, assim, que as pessoas possam enviar possíveis notícias falsas, golpes e boatos para uma dessas instituições.