A Xiaomi anunciou os seus carregadores de 65W - que utilizava a tecnologia de nitreto de gálio ou, apenas GaN -, juntamente com o lançamento dos seus aparelhos MI 10. Nos últimos dias esse acessório desapareceu de vários sites de vendas e algumas lojas físicas. Segundo a empresa, esse carregador está apresentando vulnerabilidade, portanto eles foram recolhidos e não estão mais disponíveis.
A Xiaomi recebeu um aviso de uma equipe de segurança, não relacionada a chinesa, afirmando que o seu dispositivo estava usando um firmware não criptografado. O produto usa um chip eFlash / MTP regravável, isso porque ele pode ser usado para corrigir possíveis problemas e atualizar o protocolo de carregamento. Como ele não está com sistemas de segurança ativo, isso o torna vulnerável a ataque de hackers.
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Isso significa que, se pessoas má intencionadas tentarem acessar o carregador, elas teriam um caminho livre. Isso põe em risco a segurança do usuário, já que os hackers poderiam causar saídas de tensão altas. O que poderia resultar em danos ao produto e também, por consequência, o usuário.
Dificilmente o smartphone teria uma situação muito grave, como explosão ou início de incêndio. Isso porque eles são equipados com uma proteção contra sobretensão. Os novos aparelhos já saem de fábrica com um estado de proteção de carregamento intermitente ou, sem carregamento. Assim, se a tensão ultrapassar 20V, o OVP embutido vai proteger o hardware do aparelho.
O dispositivo, em si, não teria grandes problemas. Apesar disso, se outros acessórios periféricos estiverem conectados, eles podem ser danificados. Por exemplo, se o usuário estiver com um fone de ouvido conectado e tiver uma grande carga de energia, o fone pode ser danificado e parar de funcionar.
Até o momento, a medida que está sendo feita é parar de distribuir o carregador. Mas, espera-se que a Xiaomi esteja trabalhando para corrigir esse problema. Caso o usuário queira se informar sobre um produto específico, ele pode contatar o serviço de pós-vendas.
Via: Gizmochina