Nessa de pandemia do novo coronavírus, as instituições públicas estão sendo essenciais para ajudar a evitar o colapso da rede pública de saúde brasileira. Esse é o caso do Laboratório de Vírus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tem processado testes de pessoas com suspeita do Covid-19 para ajudar a dar conta da alta demanda que recai sobre os hospitais públicos.
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Para mostrar como funciona esse importante espaço de pesquisa, o pessoal do jornal Estado de Minas publicou no YouTube um vídeo em 360º com uma excursão pelo local. Você pode conferir o vídeo em destaque acima desta notícia.
"Esse é o Laboratório de Vírus da UFMG. A nossa equipe é composta por 45 membros, dentro deles cinco professores e diversos alunos de graduação e pós-graduação. Para atender a uma demanda da rede pública e de hospitais privados, a UFMG de ofereceu para montar uma rede de diagnóstico da COVID-19".
Jonatas Abrahão, coordenador do Laboratório de Vírus
"Esse é o Laboratório de Vírus da UFMG. A nossa equipe é composta por 45 membros, dentro deles cinco professores e diversos alunos de graduação e pós-graduação. Para atender a uma demanda da rede pública e de hospitais privados, a UFMG de ofereceu para montar uma rede de diagnóstico da COVID-19".
Jonatas Abrahão, coordenador do Laboratório de Vírus
Apesar do trabalho essencial que o laboratório faz para a saúde pública brasileira, a expectativa é de que ele sofrerá um novo corte no orçamento. A verba total da UFMG deverá ser reduzida em R$ 7 milhões em 2020, se comparada à que foi recebida do Governo Federal em 2019.
Desde o ano passado, o Laboratório de Vírus da universidade mineira perdeu nove bolsas de doutorado e seis bolsas de mestrado. Isso apesar de ter nota máxima no Capes e seu programa ser essencial para o desenvolvimento de vacinas, testes e medicamentos.
“É importante estar nessa posição. Sinto que é meu dever como bióloga formada em uma universidade federal, pública, e como pesquisadora em doutorado. Tenho a noção de que isso vai contribuir muito com o estudo nos números de caso e acompanhamento do vírus no Brasil. E, ao mesmo tempo, é muito desafiador, porque é um vírus perigoso, lidaremos com amostras clínicas e temos de seguir protocolos corretos de biossegurança e trabalhar em equipe”.
Victória Fulgêncio Queiroz, bióloga e estudante de doutorado no laboratório.
“É importante estar nessa posição. Sinto que é meu dever como bióloga formada em uma universidade federal, pública, e como pesquisadora em doutorado. Tenho a noção de que isso vai contribuir muito com o estudo nos números de caso e acompanhamento do vírus no Brasil. E, ao mesmo tempo, é muito desafiador, porque é um vírus perigoso, lidaremos com amostras clínicas e temos de seguir protocolos corretos de biossegurança e trabalhar em equipe”.
Victória Fulgêncio Queiroz, bióloga e estudante de doutorado no laboratório.