O site Techinsights desmontou o smartphone topo de linha da Xiaomi, o recente Mi 10, para ter uma noção de seus componentes internos e preço de produção do dispositivo. A pesquisa deles incluiu uma análise do custo dos componentes internos, usando a variante com configurações mais altas: o modelo de 12 GB + 256 GB que custa hoje no mercado 4699 yuan, aproximadamente US$ 673.
A análise chegou à conclusão que o preço de produção do Mi 10 com os componentes custaram cerca de US$ 440 (aproximadamente 3088 yuan). Os números impressionam já que a empresa não deve colocar o dispositivo à venda por um preço tão escandalosamente diferente do preço de produção. Isso significa que a Xiaomi poderia até vender o smartphone por um preço mais alto do que o preço oficial das lojas terceirizadas/revendas.
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O próprio presidente da Xiaomi, Lei Jun, divulgou ainda em 2012 os fatores que determinam o custo real de produção dos smartphones. Os fatores incluem custos de aquisição de componentes, vários impostos, custos de processamento de fundição, perdas de produção, custos de pesquisa e desenvolvimento, pós-venda, custos de vendas, taxas de patente da Qualcomm, por exemplo, e custos operacionais da empresa.
A conclusão de muitos especialistas relacionados à indústria mobile é de que o Mi 10 é um telefone relativamente barato se comparado com o custo de produção, principalmente se comparado também com modelos de smartphones das grandes companhias com Apple e Samsung. Por exemplo, o iPhone 11 Pro Max de 512 GB deve ter sua produção custando cerca de US$ 490,5 (considerando-se apenas os componentes). O mesmo é vendido na China por 12.699 yuan (cerca de US$ 1.800).
Fonte: GizmoChina