A Amazon entrou recentemente com uma moção jurídica (deliberação aprovada) para parar os acordos de computação em nuvem entre o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a Microsoft. O valor do contrato conhecido como Joint Enterprise Defense Infrastructure Cloud, ou apenas JEDI, é estimado em US$10 bilhões.
O objetivo do acordo é oferecer aos militares melhor acesso a dados e tecnologia a partir de lugares remotos. Até então, a Amazon era a grande aposta para "ganhar" parte no JEDI, e, segundo a própria empresa, as decisões teriam sofrido muita interferência política e "escolha de lados".
Ainda nas palavras da Amazon, o presidente Donald Trump seria culpado disso por ter "preconceito com a empresa e pressionar indevidamente o Pentágono".
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"É comum parar o procedimento do contrato enquanto um protesto está pendente, e é importante que sejam revistos os inúmeros erros de avaliação e a interferência política flagrante que impactaram a decisão do prêmio JEDI." - Amazon Web Services, divisão de tecnologia em nuvem da empresa.
O processo de aquisição foi adiado por reclamações legais e alegações de conflito de interesses. Até que o tribunal dos EUA divulgue uma decisão sobre o protesto da Amazon, os acordos devem ser interrompidos.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, afirmou que sua escolha não foi baseada em favoritismo. Pelo contrário, teria sido "justa e livre, sem influências externas".
Via: Venturebeat