O FBI (Federal Bureau of Investigation) conseguiu desbloquear recentemente seu segundo iPhone 11 (tudo dentro da lei), mas demorou algum tempo para realizar esse feito - quase dois meses. O dono do dispositivo era Lev Parnas, que está sendo investigado por supostamente mobilizar dinheiro estrangeiro ilegalmente para as eleições dos Estados Unidos.
O telefone de Parnas, assim como outros documentos, foram "confiscados" pelo comitê da Câmara também responsável pela investigação do presidente Donald Trump. Segundo uma carta enviada ao juiz distrital dos EUA, o FBI continua tentando liberar outros dispositivos do investigado - não é claro se são outros iPhones ou não.
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Governo americano solicitou ajuda da empresa no passado, mas foi negada
"Primeiro, Parnas se recusou a fornecer a senha para seus dispositivos, o que obviamente é seu direito, mas exigia que o FBI passasse quase dois meses desbloqueando o iPhone 11." - Carta do governo ao juiz distrital dos EUA, J. Paul Oetken.
Antes disso, o FBI havia desbloqueado outro iPhone 11 versão Pro Max usando o GrayKey, ferramenta desenvolvida pela Grayshift para hackear senhas de iPhones. A Apple não comentou oficialmente sobre os relatórios do FBI até o momento.
Em paralelo, o departamento de investigação dos EUA também pediu ajuda da Apple para ter acesso às informações de dois smartphones utilizados por atiradores que causaram um tiroteio em massa na Florida. Na teoria, esses iPhones seriam mais fáceis de "destrancar" por serem modelos mais antigos, mas a empresa se recusou a prestar auxílio.
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A Apple justifica sua posição dizendo que qualquer "porta de entrada" oferecida às autoridades pode cair eventualmente na mão de hackers e deixar 1 bilhão de dispositivos iOS desprotegidos. Sobre a investigação dos atiradores, a companhia afirma que já entregou todas as evidências disponíveis até então.
O procurador-geral dos Estados Unidos acusou a Apple de não ajudar nas investigações.
Via: wccftech