O CEO da Google, Sundar Pichai, sugeriu que a inteligência artificial (IA) deve ser regularizada, mas de forma sensata. Segundo o executivo, a tecnologia traz benefícios, mas também tem seu lado ruim com "consequências negativas". O discurso de Pichai aconteceu durante um evento em Bruxelas, na Europa.
O contexto é que alguns governos e seus legisladores pretendem limitar o uso da IA, já que em alguns casos a tecnologia pode representar perigo à segurança de dados. Mas o Chefe-executivo defende que é necessário ponderar as ações limitadoras, fazendo isso de forma consciente. "[...] A questão é a melhor maneira de regulamentar isso", disse Pichai.
"A regulamentação sensata também deve adotar uma abordagem proporcional, equilibrando possíveis danos com oportunidades sociais."
- Sundar Pichai, Chefe-executivo da Google
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Ele também defende que os governos devem prestar suporte a esse setor e que, à medida que a União Europeia e os Estados Unidos começarem a criar suas próprias regras para a limitação, eventualmente ocorrerá um "alinhamento internacional". Apesar da discussão, o executivo da Google não apresentou um plano de regulamentação.
Os comentários de Pichai levam à especulação de que talvez a Google possa se opor a uma possível repressão do uso da IA pela União Europeia. Caso uma limitação radical do uso da tecnologia aconteça, grandes empresas do Vale do Silício podem questionar e se recusar a seguir as regras agressivas.
A última grande revelação na indústria da tecnologia envolvendo IA foi a apresentação dos "humanos artificiais" da Samsung.Os indivíduos criados através de inteligência artificial foram feitos pelo Star Labs (comprado pela Samsung) e, segundo a empresa, podem falar e sentir como qualquer pessoa real. É fato que a evolução da inteligência artificial está avançando cada vez mais com o passar dos anos. Ela serve para tornar os dispositivos e softwares mais inteligentes e úteis, mas algumas vezes elas podem ser usadas com objetivos muito além do benefício coletivo.
Via: UOL Fonte: Bloomberg