Embora a Samsung tenha presença dominante no uso de tecnologia OLED em telas paras dispositivos móveis, até mesmo a Apple usa suas telas no iPhone, quem domina no segmento de TVs OLED é a LG.
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As TVs OLED da LG impressionaram os testadores com sua capacidade de controlar a luz precisamente, ao contrário da tecnologia LCD de ponto quântico da marca "QLED" utilizada pela Samsung, que ainda coloca as luzes traseiras LED atrás de um filtro.
Isto pode mudar em breve, já que a Samsung anunciou em outubro que investirá US$ 11 bilhões até 2025 para construir uma fábrica capaz de produzir TVs verdadeiramente QLED com controle preciso de luz. A empresa já havia tentado produzir anteriormente TVs com este tipo de tecnologia, como a Super OLED com 55 polegadas, mas como a ocorrência de “burn-in” era alta, a Samsung achou melhor optar por desenvolver mais sua tecnologia.
Agora, duas pesquisadoras da Samsung, Dr. Eunjoo Jang e Dr. Yu-Ho Won, publicaram um artigo técnico na Nature sobre a nova tecnologia LED de ponto quântico baseada em fosfeto de índio ao invés vez de cádmio com vida útil de até 1 milhão de horas. O design desenvolvido por elas parece aumentar a eficiência impedindo a oxidação e os vazamentos de energia.
Sua estrutura proposta impede a oxidação do núcleo e cria uma concha simétrica e espessa ao seu redor para evitar vazamentos de energia. O ligante na superfície foi feito mais curto para permitir que ele absorva a corrente elétrica mais rapidamente.
Para a Samsung ter feito esse grande investimento na produção de telas "QD-OLED", ela deve acreditar que quaisquer problemas serão resolvidos em breve.
A má notícia é que apesar do anúncio da empresa, a comercialização de TVs que usam ponto quântico (QD) como fonte de luz ainda deve demorar. É provável que elas só comecem a chegar ao mercado depois de 2025.
A empresa acrescentou que tem mais de 170 patentes sobre a estrutura de elementos em QLEDs e continuará a desenvolver novas tecnologias. O artigo técnico das pesquisadoras da Samsung pode ser visto aqui.